(clicar nas imagens para aumentar)Passo a passo e no sentido de dar corpo aos objectivos que levaram à constituição da ONG “Ribeira da Lage” os seus dirigentes procederam na tarde de sábado, três de Fevereiro, à colocação de placas identificativas e indicativas de locais de interesse ambiental, histórico e cultural.
Deitando mão de materiais naturais, de modo a não interferirem no espaço envolvente, identificaram a ribeira que preferencialmente lhes merece a atenção, um percurso pedonal que dando ouvidos à tradição oral segue uma antiga estrada real, onde, nas suas margens frescas, se pode encontrar ainda que em mísero estado de conservação, a apelidada “fonte rainha”.
Do mesmo modo e no mesmo percurso identificaram a “Ponte da Ribeira d’Água” construção do séc. XVIII, (julga-se que do ano de 1775), que com os seus três arcos em abóbada de granito aparelhado e sem guardas, viu a sua importância desvanecer-se após a construção da estrada nacional, estando hoje votada ao abandono e à destruição dos elementos da natureza.
Por último e não por ser de menor interesse, procederam à colocação de uma placa indicativa da “Capela da Lage” também conhecida por capela de Santo António, monumento religioso do século XVIII, que nos nossos dias tem vindo a ser completamente desenquadrada da sua envolvente, por sucessivas demolições e construções que se vão fazendo, sempre avalizadas (!?) por quem julga estas questões do património construído e imaginário colectivo.
As pessoas que entretanto fomos confrontando nos últimos dias e durante a colocação, mostraram-se agradavelmente surpreendidas e incentivaram-nos no prosseguimento deste trabalho, sendo que, proximamente outros locais de interesse histórico ou ambiental verão a sua existência trazida ao conhecimento das pessoas.
Manuel Resende